segunda-feira, 11 de abril de 2011

TRAGÉDIA NA SERRA (resposta a um poeta

Por Edmílson Martins

Maurício d’Oliveira
Mais novo cordelista
É escritor de primeira
É também bom jornalista.
Respondeu o meu cordel
Sem provocar escarcéu.
Analisou com cuidado –
Com muita sabedoria,
Falando de profecia –
Tragédia do serrado.

Sim, o tempo tá mudado
Devido poluição
Porém, tem cabra safado
Causando a corrupção.
Temos participação
Por pecado de Adão,
Mas há perversa serpente
Com veneno semeando,
Com maldade tapiando,
Pervertendo toda a gente.

A burrice é um enigma
Que não deixam decifrar.
Esse outro paradigma
Uns não deixam aclarar
Jesus Cristo condenou,
E nunca titubeou,
Escribas e fariseus
Que cegavam todo o povo,
Não deixavam ver o novo,
O pleno Reino de Deus.

Jesus Cristo falou claro,
Nada ficou por falar
E nosso amigo preclaro
Não veio para julgar,
Mas advertiu com rigor
Os que sem nenhum pudor
Levam a fazer pecados
As pessoas indefesas,
Os que vivem na pobreza,
Assim serão condenados.

Revolução é a mudança
Que Jesus Cristo pregou.
Espero na Esperança,
Na revolução do amor.
Construir um novo mundo,
Sem permitir vagabundo,
Nem a torre de babel.
Sustar condição atroz
Depende de todos nós,
Ao escolhermos o céu.

Bela contribuição
Desse jovem jornalista
Menino que é filhão
Dum escritor cordelista.
Nas rimas alternadas,
Também nas emparelhadas,
Maurício demonstrou,
Com muita indignação,
Que a tal destruição
Muito o incomodou.

Edmílson Martins
Rio, 28/01/2011

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