segunda-feira, 11 de abril de 2011

HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA

Por Edmílson Martins – (2010)


Prezado Ivan, as matérias que você escreve na coluna “Bloco Europeu”, do jornal Tereceiro Tempo, são verdadeiras aulas de História Contemporânea. Quem dera as novas gerações as lessem! Acabo de ler o que você relata sobre a guerra do Vietnam. Fiquei emocionado. Porque, nas décadas de 60 e 70 do século passado, acompanhei de perto a bravura do povo vietnamita, a ação dos Vietcongs, etc. Lembro-me dos monges budistas incendiando-se em praça pública, em gestos de protesto, com grande repercussão mundial, tentando mostrar o que disse d. Luiz Cappio, o bispo de Barra-BA, na greve de fome contra a transposição do Rio São Francisco: “Quando a razão se extingue, a loucura é o caminho”.
Lembro-me das grandes figuras do General Giap e Ho Chi Minh (aquele que ilumina), homens de grande estatura humana e política. Li, na época, de um fôlego, o livro de Bertrand Russel “Crimes de Guerra no Vietnam”, que foi um grande veículo de denúncia das atrocidades praticadas pelos Estados Unidos contra o povo vietnamita. Lembro-me também daquelas fotos terríveis: do jovem sendo arrastado pelo tanque e da criança incendiada pela bomba de napalm.
Todos esses fatos sensibilizaram e mobilizaram o mundo. A resistência do povo do Vietnam, por décadas, foi um grande exemplo para a humanidade. Exemplo de bravura, de dignidade, de crença na capacidade humana de conquista da liberdade, que jamais pode ser esquecido. E aí está o papel da História: lembrar os bons exemplos do passado para ajudar na construção do presente e do futuro e, também, os maus exemplos para que nunca mais se repitam.
Obs.: Se você quiser publicar este comentário...

Abraços
Edmílson

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