DE VOLTA À PRAÇA AMOROSA
Edmílson Martins de Oliveira
Maio/2025
Sentados na mesma praça
Onde tudo começou
Pois foi num tempo passado
Que começou o nosso amor
Vendo meninos brincando
Lembramos nosso vigor
Era uma praça simples
Hoje já modificada
Como nos modificamos
Lutando na caminhada
É praça pra nós presente
E por nós enamorada
O nome dessa pracinha
É Rio Grande do Norte
Lá no Engenho de Dentro
Onde há vida não morte
Crianças, jovens e velhos
Numa convivência forte
Passeando com Zezé
Observamos dois pombinhos
Em carícias de amor
Muita meiguice e carinhos
Lembrando nosso passado
E namoro bem juntinhos
A praça é lugar mágico
Transmite vida e paixão
E lembra coisas guardadas
No fundo do coração
Lembranças que resgatadas
Provocam grande emoção
Voltando à praça amorosa
Lugar de encontros sagrados
Lembramos juras de amor
De eternos namorados
Que perfumavam com flores
Um conviver encantado
A praça com suas árvores
Hoje ainda verdejantes
É cúmplice e testemunha
Das juras dos dois amantes
Que após sessenta e um anos
Estão juntos como antes.
Na praça à noite ficávamos
Nas noites enluaradas
Luar com céu das estrelas
Como nós enamoradas
A lua com luz brilhante
Deixa praças encantadas
Hoje a lua fica triste
Por causa de arranha-céus
Nossa praça ficou escura
Quase não se vê o céu
Não se tem mais segurança
A noite ficou cruel
Já não se pode cantar
Noite é dos namorados
Já não se pode mais ver
O bonito céu estrelado
Por isso estamos de dia
Em nossa praça sentados
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