sexta-feira, 20 de setembro de 2013

EMBARGOS INFRINGENTES l l



Por Edmílson Martins
Rio, setembro de 2013

A decisão do ministro
No voto de desempate
Desagradou todo o povo
Que viu nele disparate
Porque protege indivíduos
Sem vergonha e sem caráter

Juiz deitou falação
Lei morta ressuscitou
Viu texto frio da Lei
E justiça desprezou
Agiu conforme Pilatos
Friamente mãos lavou.

Com Justiça apunhalada
O crime fica à vontade
Faz crescer a roubalheira
Favorece a iniquidade
Paga o justo pelo injusto
Por haver impunidade.

Como pode Lei caduca
Hoje tão questionada
Servir para proteger
Quem fez coisas erradas
Também servir de biombo
Para esconder marmelada!

A chamada ampla defesa
Não são processos sem fim
Pois facilita malandros
Que querem Justiça assim
Para manter seus projetos
Pro povo sempre ruim.

A nefasta decisão
Sobre embargos infringentes
Ao golpear a Justiça
Violenta nossa gente
Que cansada de sofrer
Cansou de ser paciente.

Que essa decisão bizarra
Do Supremo Tribunal
Desperte toda a nação
Contra a corrupção geral
Contra o sistema presente
Que é injusto e boçal.

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