GUERRAS: ESTUPIDEZ HUMANA
Edmílson Martins de Oliveira
Outubro/2023
Oh Musa, peço perdão
Por este amargo poema
É que meu coração sangra
Com essas guerras e esquemas
Homens brigam e se matam
Com tristes estratagemas
Desculpe o poema triste
Queria falar de amor
Forte sou mas não tem jeito
Quero cantar minha dor
Pela estupidez dos homens
Tão cegos no desamor
Os homens brigam, se matam
Por tanta coisa banal
Se matam e matam outros
Perpetrando tanto mal
Bebem vinho se embriagam
Como o deus da bacanal
Bebem vinho da ganância
Da vaidade e do poder
Acreditam no dinheiro
E têm medo de perder
Vida normal não desejam
Querem consumo e prazer
Todos nascemos pra amar
Para ter vida abundante
Queremos viver na paz
Nunca sermos litigantes
O ser humano é gente
Não pode ser arrogante
Na terra temos missão
Nascemos pra construir
Pra crescer, edificar
Nunca para destruir
Pra construir unidade
Divisão não permitir
Essas guerras pelo mundo
Trazem infelicidade
Só causa muitos horrores
Ensejam muita maldade
Provocam destruição
Terrorismo e crueldade
Chega de tanto terror
Chega de tanta vingança
Parem com a violência
Chega de tanta matança
Todos queremos ter vida
E viver com abundância
Encerrando este poema
Mostrando minha tristeza
Mostro os versos decassílabos
Plenos de rara beleza
Do poeta dos Lusíadas
E da nação portuguesa
“Nô mais, Musa,
nô mais, que a Lira tenho
Destemperada e a voz enrouquecida,
E não do canto, mas de ver que venho
Cantar a gente surda e endurecida.
O favor com que mais se acende o engenho
Não no dá a pátria, não, que está metida
No gosto da cobiça e na rudeza
Dũa austera, apagada e vil tristeza”. (Camões- Lusíadas -Canto 10))
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