AS
FLORES DO MEU QUINTAL
Edmílson Martins
Maio/2016
Hoje
falei no quintal
Com
as flores amarelas
De
beleza sem igual
Tão
mimosas e singelas.
Na
conversa transparente
Disseram-me
com franqueza
Nos
entristece essa gente
Que
maltrata a natureza.
São
fiéis à natureza
Minhas
flores amarelas
Abrem-se
ao sol da manhã
Ficam
viçosas e belas
Se
fecham ao sol da tarde
E
dormem como donzelas.
À
noite sono profundo
Guardando
puro seu ser
Pra
alegrar as criaturas
A
partir do amanhecer.
Flores
lilases e brancas
De
dia e noite acordadas
Com
sua linguagem franca
Falaram
muito zangadas.
Nós
somos a minoria
E
nos solidarizamos
Contra
essa covardia
De
muitos seres humanos.
Dia
e noite vigilantes
Olhamos
nosso jardim
Queremos
todo instante
Mantê-lo
bonito assim.
É
nossa casa comum
Que
precisamos cuidar
Não
podemos não devemos
Da
casa nos descuidar
Pois
é o lugar comum
Onde
devemos morar.
Essa
a conversa que ouvi
Das
flores do meu quintal
Que
defenderam com força
Seu
espaço natural
Que
não aceitam ingerência
Em
sua vida normal.
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