VOTAÇÃO PELO IMPEACHMENT: DESFILE DE MEDIOCRIDADES
A votação nominal na Câmara dos Deputados, no dia 17 de abril de 2016,
pela admissibilidade do processo de impeachment da presidente da República, foi
providencial. Os planos de Deus são perfeitos. Providenciou aquela votação para
que o povo brasileiro conhecesse o baixo nível político, ético e moral da
maioria dos deputados.
Na manifestação de cada um dos 511 parlamentares votantes ficou bem
claro o despreparo, a incompetência, a fragilidade e a leviandade da maioria
dos que votaram a favor do impedimento da presidente. Foi um desfile de mediocridades.
O povo brasileiro não merece aquilo.
Também ficou bem claro que a maioria daqueles senhores não tem
capacidade, nem integridade para decidir sobre um assunto tão complexo, tão
grave e responsável, que é o impeachment da presidente da República,
legitimamente conduzida ao cargo pelo voto do povo.
Quem assistiu àquela votação e aquelas manifestações de opinião ficou
surpreso e indignado. Mesmo já decepcionado com a política, não esperava tanta
baixeza. Agressões, provocações, manifestações de desprezo, ódio, desrespeito e
até com ameaças de agressões físicas houve durante as várias horas da votação.
De qualquer maneira, aquelas manifestações lamentáveis e o lamentável e
inoportuno processo de impeachment, que dividem e desunem cada vez mais a
sociedade, com graves prejuízos para todo povo, principalmente, para a parcela
mais sacrificada da população, podem servir de lição e alerta para que nosso
povo tenha mais cuidado na escolha de seus representantes.
Já nas eleições de 2016, para prefeitos e vereadores, tenhamos mais
cuidado, verificando atentamente o currículo dos candidatos, seu comportamento,
sua prática política. É preciso examinar com cuidado que interesses regem a sua
disposição de ocupar um cargo público. Só votemos em candidatos éticos, com
vida moral sadia e que seja comprometido com o bem comum.
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