EDUARDO
GALEANO
(Memória do Fogo)
Edmílson Martins
Abril/2015
Partiu
para a eternidade
Eduardo
Galeano
Nosso
famoso escritor
Defensor
do ser humano
Que
simbolizou a angústia
Do
latino-americano.
Foi
encontrar lá na Glória
Seus
queridos Hermanos
Os
poetas e escritores
Bem
latino-americanos
Que na
terra combateram
Os
poderosos tiranos.
Encontrou
Pablo Neruda
Grande
poeta chileno
Gabriel
García Márquez
Que
também não foi pequeno
Cingiu
Jorge Luís Borges
Pensador
muito sereno.
Foi na
América Latina
Com
suas “veias abertas”
Que
Galeano nasceu
Vivendo
coisas incertas
Com as
“memórias de fogo”
Revela
a História certa.
Sua
obra literária
Nos
mostra com precisão
Um
continente oprimido
Vítima
da opressão
Proclamando
indignado:
“Nós
devemos dizer não”.
No
Século vinte e um
Galeano
vendo o mundo
Já “de
pernas para o ar”
Bem
doente e moribundo
Se
mantém na utopia
Que tem
sentido profundo.
Conversando
com Drummond
Lá no
Céu olhando a terra
Louva o
“mundo vasto mundo”
Apesar
de toda a “guerra”
Os dois
poetas contemplam
O mar,
as matas, as serras.
Conversou
com Suassuna
Perto
da “Compadecida”
Relembrando
os seus poemas
Com
glória bem merecida
Falou
com Pablo Neruda
Sobre a
América sofrida.
Gabriel
García Márquez
Autor
do livro famoso
“Cem
Anos de Solidão”
Falou
muito carinhoso
Dos
latino-americanos
Pra ele
povo brioso.
Todos
os poetas juntos
Falaram
com alegria
Da
caminhada perene
Do
valor da utopia
Da vida
que não termina
Da luta
de todo dia.
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