CONFISSÃO
E ARREPENDIMENTO
Edmílson Martins
13/03/2015
Na
celebração da missa, existe uma parte chamada “Ato Penitencial”, em que a
assembleia confessa a Deus, aos irmãos e às irmãs que pecou muitas vezes por
pensamentos e palavras, atos e omissões, por sua culpa. E suplica por perdão. É
um gesto de humildade e arrependimento.
Pois
bem, nessas manifestações convocadas, uma em defesa da Petrobrás e outra pelo
impeachment da presidente Dilma, seria bom que os organizadores, PT, PSDB e
ALIADOS fizessem, publicamente, uma sincera confissão de culpa e pedissem
perdão ao povo brasileiro, nesses termos:
Nós,
PT, PSDB e ALIADOS, confessamos a Deus e ao povo brasileiro que erramos muitas
vezes por atos e omissões, por nossa culpa, e por isso pedimos:
-
perdão pela corrupção generalizada
em nosso país;
-
perdão pela prática política de
baixo nível, institucionalizada;
- perdão pelo financiamento de campanhas
por grandes empresas, que gera degeneração da política e dos políticos;
-
perdão pela destinação dos 45% do
Orçamento da União para pagamento de juros e amortizações dívida pública;
- perdão pela desmobilização dos
movimentos sociais;
- perdão pela instrumentalização dos
sindicatos, em detrimento da organização dos trabalhadores;
- perdão pela péssima qualidade do
atendimento à saúde pública;
- perdão pela baixa qualidade
do ensino;
- perdão pela entrega de
nossas riquezas a grupos econômicos nacionais e internacionais;
- perdão pela devastação da
floresta amazônica;
-
perdão pelas perdas de direitos
sociais do povo;
- perdão pela violência
institucionalizada;
- perdão por termos
implantado e mantido em nosso país o sistema neoliberal, que tem como
fundamento o lucro e a concentração de riquezas, desprezando o ser humano;
-
perdão por desprezar os objetivos
fundamentais da República Federativa do Brasil, que prevê no Art. 3º da
Constituição:
I –
construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III – erradicar a pobreza e a marginalização e
reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV – promover o bem de todos, sem preconceitos
de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
A M É M.
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