quinta-feira, 30 de agosto de 2018

LULA LIVRE, OU BRASIL LIVRE?



LULA LIVRE, OU BRASIL LIVRE?
                  Edmílson Martins
                  Julho/ 2018


Lula livre! Gritou forte
Lá na Lapa a multidão
Tudo bem! a liberdade
É desejo da nação.
Mas por meninos de rua
Não há manifestação?

Contra a retenção de Lula
Grandes manifestações
Porém, há injustiçada
Muita gente nas prisões.
Por esses encarcerados
Não há manifestações?

Os moradores de rua
Tão virando multidões
Em condições sub-humanas
Vivem nas desilusões.
Por esse povo sofrido
Não há manifestações?

No Brasil Saúde Pública
É uma grande aflição
O povo pobre e carente
Só tem nela decepção.
Contra esse estado crítico
Não há manifestação?

O clima de violência
Tomou conta da nação
Com toda a sociedade
Vítima da corrupção.
Contra essas coisas todas
Não há manifestação?
Um estrutura política
Escraviza o cidadão
Tornando o Brasil submisso
Aos desejos de ladrão.
Por um Estado decente
Não há manifestação?

Vamos fazer festivais,
Grandes manifestações
Reunindo todo o povo
Em enormes mutirões
Pra conduzir seu destino
Com as próprias decisões.






A PRAÇA ENGALANADA



A PRAÇA ENGALANADA
              Edmílson Martins e Maria José
               Julho/2018                             

Nossa praça enfeitada
Alegra toda a moçada
Explode em alegria.
Uma banda genuína
Canta saudades juninas
Completando a fantasia.

Ao redor de toda a praça
Com sabor e muita graça
Vendedores ambulantes
Comidas boas e fartas
Brinquedos, roupas de marcas
E bebidas abundantes.

As árvores verdejantes
Acompanham delirantes
O movimento da praça
De cima olham quadrilhas
Que dançam seguindo a trilha
E gritam com muita graça.

Na Rio Grande do Norte
O astral é muito forte.
A praça iluminada
Com graça e com singeleza
Transmite muita beleza
Deixa a galera animada.

Dois dias de animação
Com músicas do sertão
A praça engalanada
Com ar de festa junina
Promoveu festa julina
Para adulto e criançada.

Foi uma festa sadia
Na praça que irradia
Muita alegria e lazer
Tão bonita e comovente
Que deixou a alma da gente
Saltitante de prazer.


MEUS OITENTA ANOS



MEUS OITENTA ANOS
               Edmílson Martins
                17/07/2018

Completo oitenta anos
Tenho muito o que contar
Nessa longa caminhada
Eu vi muita água rolar
Não permaneci parado
Só vendo o tempo passar.

Andando pelos caminhos
Obstáculos encontrei
Muitas pedras removi
Em muitas eu tropecei
Muitos frutos eu colhi
Das árvores que plantei.

Celebrar oitenta anos
Tem sabor de despedida
Porém isso não me assusta
Prossigo curtindo a vida
Combatendo o bom combate
Pra completar a corrida.

A vida segue seu rumo
É tempo de construção
Não vou parar os trabalhos
Ficarei no mutirão
Vencendo todo o cansaço
Com fé e disposição.

Além do mais, para mim
A vida é um presente
Que devemos cultivar
Numa festa permanente
Todo dia, toda hora
Conosco e com toda a gente.

Encerro este poema
Sobre meus oitenta anos
Com o coração ardente
Como nos meus vinte anos
Rogando ao Deus criador
Um viver com muitos planos.

A PRAÇA



        A PRAÇA
                        Edmílson Martins
                       Junho/2018
A verde praça sorri
Brincando com as crianças
Com jovens jogando bola
Jorrando fé e esperança
Com idosos conversando
Sob árvores que balançam.

Esse sorriso da praça
Faz sorri meu coração
Que da janela da sala
Está prestando atenção
Olhando a vida da praça
Que sorri com seus irmãos.

A praça tem arvoredo
Tem sabiá cantador
Tem rolinhas, tem pardais.
E tem também beija-flor
Tem lavadeira que lava
Roupa de nosso Senhor.

Essa pracinha dinâmica
Cheia de encanto e beleza
Tá num recanto gostoso
Presente da natureza
Onde o povo se distrai
Com harmonia e singeleza.

É Rio Grande do Norte
O nome dessa pracinha
Que no Engenho de Dentro
Os moradores aninha
Acolhendo com carinho
Jovens, crianças, velhinhos.

Cada bairro da cidade
Precisa ter uma praça
Para acolher moradores
Com doçura e muita graça